quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Primeiro beijo...

O primeiro beijo, dizem, a gente nunca esquece! Mas não é bem assim, o tempo, os acontecimentos, as preocupações, a vida, tudo. Tudo se encarrega de nos fazer esquecer muitas coisas, e ainda bem que é assim, porque convenhamos, nem tudo na vida é bom ser lembrado, existem coisas que desejaríamos que nunca tivessem acontecido e esquecê-las é quase um prêmio. Claro que na grande maioria das vezes esse não é o caso do primeiro beijo.
Mas alguém pode perguntar: primeiro beijo, e o que tem isso de importante? Já nem lembro! É verdade, assim também como já esquecemos da sensação maravilhosa que é receber uma carta, uma simples carta de um amigo por exemplo. E uma carta de amor? Quem lembra como é receber uma carta apaixonada? Bobagem também? Talvez!!! Isso é viver, e viver é uma bobagem?
E o primeiro beijo? Ah, o meu primeiro beijo lembro como se fosse hoje! Não, minto. Não lembro de todos os detalhes, mas lembro do coração acelerado, das pernas bambas, mãos trêmulas, friozinho na barriga e, é claro, lembro daquele belo rosto ali na minha frente aproximando sua boca da minha suavemente, lentamente... fechei os olhos e o que era frio ficou quente. 
Oh coisa maravilhosa... do meu primeiro beijo eu lembro!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Atração intelectual

Que tipo de mulher os homens procuram?
Talvez a resposta mais rápida e pronta, seja exatamente esta: a mulher perfeita.
E por esse prisma, a mulher perfeita tem os seios perfeitos, as pernas perfeitas e o bumbum perfeito!
Claro, nada que uma academia e algumas horas por dia não resolva, não é mesmo?
Por outro lado, a mulher que desejar ter uma vida "normal", já sabe, tem que se encaixar no padrão, funciona mais ou menos como uma fábrica da qual quase todas saem iguaizinhas, a não ser por um detalhe aqui outro ali que as diferencie, mas nada que coloque em risco o modelo padrão.
Mas será mesmo que outros atributos além da beleza física não contam? Tais como o bom gosto, a inteligência e etc? Será que os homens não se sentem atraídos por uma mulher inteligente?
Eis um questionamento que me faço, tendo em vista que admiro tanto a inteligência que chega a ser algo erótico, a depender é claro, das circunstâncias. Isso é o que gosto de chamar de atração intelectual e esta não diz respeito à cor dos olhos do sujeito ou ao peito saradão se é que me entendem.
A inteligência é como o vinho, quanto mais apurada melhor e quando o possuidor é consciente da arma que tem e sabe usá-la, ah, aí a atração pode ser fatal!
Moral da história: uma pessoa pode ser muito mais que seus atributos físicos, e isso é válido ou ao menos deveria ser tanto para homens quanto para mulheres!

domingo, 13 de outubro de 2013

JURISTA CIDADÃO

É um imenso prazer e uma honra também abrilhantar este humilde espaço com a magnífica arte da poesia deste professor poeta, ou melhor dizendo deste poeta professor... texto maravilhoso, um verdadeiro deleite àqueles que como eu amam o Direito e a Poesia!!!

JURISTA CIDADÃO

“Poetas existem não para fazer poesia,
Mas sim para transcrever a poesia
Que existe dentro de cada pessoa...”

Assim como as asas sustentam os pássaros
Se sustentam os homens pelos sonhos
Se sonhar ainda é permitido
Acredito na utopia e no horizonte
Se a realidade castra-nos a magia de sonhar
Em devaneios mergulho quando aspiro à justiça

Estado Democrático de Direito
Epopéica conquista humana e histórica
Corporifica tua essência magna Constituição
Monastério jurídico que na égide se impõe

Estado Democrático de Direito
Símbolo sagrado da justiça
Ou simulacro à patuléia renegada?

Mas que Estado é este que se faz nefando
Nefasto a nós se apresenta
Nos atrofia em abadias
Retirando-nos a crítica consciência
E a possibilidade de se indignar?

Mas que contrato social é este?
Filiou-se na doutrina de Rosseau
Que poeticamente descreveu um “status primus”
De perfeita harmonia e justiça social
Em cuja direção caminhamos a voltar?

Assiste razão à Thomas Hobbes
Que anteviu um atual Leviatã
Um homem semanticamente predador
Lobo de si mesmo e destruidor do próprio ego?

Constituição Federal, política, profícua carta
Se suprema és, porque não te respeitam
Curvando-a idiossincrasias, vicissitudes?

Estado Democrático de Direito
Epopéica conquista humana e histórica
Símbolo sagrado da justiça
Ou simulacro à patuléia renegada?

Democracia, onde estás que não responde
Em que quartéis, em que Estado tu te esconde?
És tu profundo adejo em fábula de Esopo?
Somos personagens de uma história
Ou a história através de nós que se constrói?

Democracia, suntuoso devenir para em ti chegar
Para, quem sabe um dia, em ti chegar
Para, quem sabe um dia, teu perfume, ao menos aspirar

Cidadania, íntima e semântica questão
Linda semente que faz rosa desabrochar
Porque insistem em não te exercitar?

Quando escrevia este texto
Abri a Constituição
E ainda estava escuro
Muito depende de nós para que amanhã
Se ilumine um novo dia
Um dia recheado de poesia
Que nos permita continuar a sonhar
Então, me permito indagar

De que vale um poeta
Se lhe retiram a poesia?
De que vale um jurista
Se lhe retiram o Direito?

De que vale a poesia
Sem o semblante da essência?
De que vale o Direito
Sem o semblante da justiça?

O poeta vê a vida
Com olhos que não vêem, sentem
O jurista vê a vida
Com olhos que não sentem, vêem

O poeta faz da vida nostalgia
Procura sempre a magia
Até onde se constata a tristeza
Por seus versos faz beleza

O jurista faz da vida hermenêutica
Procura sempre uma postura exegética
Baluarte em sim não se questiona
Onde estás justiça, moral e ética

Das palavras saem os versos
Por elas o Direito se faz impor
Aparentemente ambos coisas belas
Na prática, às vezes, motivo de torpor

Como podem as palavras
Darem vazão a lirismo tão profundo
E paradoxalmente produzirem
Tão profundas injustiças?

Ao interpretar-se uma poesia
Encontra-se a essência, a beleza e a pureza
Ao interpretar-se o Direito
Injustiças convalescem com firmeza

Talvez quem sabe um dia
Os juristas um pouco poetas tornem a si
Compreendam que Direito também se faz poesia
Que palavras são palavras
E que antes de impô-las
Devem procurar senti-las um pouco mais...


Rafael Barretto

domingo, 22 de setembro de 2013

Nem todo mundo é igual a você...

Por que as pessoas nos decepcionam?
Isso pode acontecer por uma série de motivos, mas penso que ocorre primordialmente pelo fato de termos uma excessiva confiança nelas, por acreditarmos muitas vezes cegamente naquilo que elas nos dizem e porque mesmo sem querer acabamos projetando no outro um pouco de nós. Então, se eu sei de mim, se sei da minha sinceridade, do meu caráter... tenderia a acreditar que as outras pessoas também são assim, ou que pelo menos deveriam ser!!!
Não adianta, as nossas expectativas devem repousar sobre nós e nunca, jamais nos outros, sob pena de nos decepcionarmos enormemente e com isso sofrer muito e sem necessidade.
É tão duro quanto necessário dizer que: infelizmente não devemos confiar cegamente nas pessoas, nas palavras bonitas que muitas vezes não passam de falácia... pura covardia ou será apenas maldade?! Indiferença talvez... o importante é saber que nem todo mundo é igual a você!

sábado, 7 de setembro de 2013

Independência???

INDEPENDÊNCIA? Quando e como?
Pois se o povo, a grande massa assalariada vive oprimida, sobrecarregada pelo peso de ter que pagar a conta e que conta! Pagar pelas regalias e privilégios injustificados das figuras políticas, pagar pela roubalheira daqueles que deveriam zelar pelo que é público, pela corrupção legitimada pela impunidade!
O povo cansou de carregar esse fardo, não dá mais para fingir que está tudo bem, brincar de CPI, armação de cenário, de espetáculos de civilidade  e cidadania só para tentar mostrar que aqui existe lei e ordem, que as mesmas são cumpridas, que a Constituição é respeitada e efetivada!
Chega de lenga-lenga, de palhaçada, ninguém suporta mais tanta hipocrisia, sabemos o que acontece, o que vocês fazem figuras desprezíveis: o conluio, o nepotismo, o encher os próprios bolsos, o corporativismo, o "livrar o meu a todo custo"! Vocês não querem ajudar o país, querem ajudar a si próprios e aos seus, vocês não se interessam pelo bem da nação, só se importam consigo mesmos, hipócritas, sanguessugas! Quando o país vai se ver livre de vocês? 
Não há para o povo o que comemorar no dia de hoje, não existe independência pois o mal da corrupção nos aprisiona de uma forma ou de outra!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Entre quatro paredes...

Hoje, dia 6/9, Dia do Sexo! 
Dia bom pra fazer sexo, será isso? Só isso? 
Inclusive isso, mas não só, porque todo dia é dia bom pra fazer sexo!!!
Mas como hoje é o dia do sexo, que tal aproveitar a data pra fazer uma loucura, realizar uma fantasia, pode ser sua ou do seu parceiro(a), não importa, o que conta é a criatividade!
A data foi escolhida a dedo e é bastante sugestiva: 6/9, dá até uma ideia de como curtir a data...
E daí, se o dia foi lançado no Brasil por uma marca de preservativos e lubrificantes? Não poderíamos esperar que setores conservadores da sociedade o fizessem, não é verdade?!
Então tá valendo... pra mulherada que tal usar aquela lingerie super provocante que está guardada faz um tempão, ou improvisar uma e fazer aquela surpresa mais tarde?!
Pra rapaziada, bem... penso que a maioria sabe como agradar/satisfazer uma mulher!
Que a data seja um arraso, um sucesso... entre quatro paredes!!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A quadrilha votou!

O Deputado Federal Natan Donadon, eis o nome da figura!
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 13 anos de prisão pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembléia de Rondônia por meio de contratos de publicidade fraudulentos, Donadon estava encarcerado desde o dia 28 de junho.
Na votação que absurdamente é secreta, o que acaba por encobrir e proteger um bando de covardes, na noite desta quarta-feira, 28 de agosto, registrou 233 votos a favor da cassação, quando o mínimo necessário seria de 257 votos. 
É importante destacar que o deputado ainda contou com 131 votos a seu favor, ou seja, contra a cassação por incrível que pareça, tem outros bandidos por lá também, tais quais a figura em questão, é uma quadrilha! E 41 dos nobres deputados se acovardaram, se abstiveram, somados aos 108 outros covardes que lá não foram!
Agora pensemos, o que justificaria uma atitude dessas justo daqueles que "representam o povo", os seus interesses, ou pelo menos deveriam representar?
Inversão de valores, só isso? Apoio de uma bancada religiosa (Donadon é evangélico) que me desculpem o desabafo, há muito vem se mostrando retrógrada, que só olha pro seu próprio umbigo, interesseira e que mostra claramente não estar nem aí para os interesses gerais, comuns e coletivos (com isso não falo dos evangélicos de forma generalizada, não do povo evangélico, que fique claro!). 
Sabemos que canalhas, políticos ruins existem em todas as camadas e isso não é privilégio de nenhum credo, crença religiosa, nem de gênero ou classe social, ainda mais se estamos falando em Brasil!
E a troca de favores e o corporativismo que rola lá por dentro não conta? Claro que sim, algo do tipo: vamos livrar a cara desse, que em troca livraremos a daquele outro quando chegar a vez dele!
Hipócritas!!! Bandidos!!! Canalhas!!!
Vocês envergonham a Nação! Sugam-lhe tudo e, agora querem tomar-lhe até a dignidade?!
Que fiquemos de olho e observemos, que não ousemos colocá-los novamente na Casa do Povo, se não sabemos quem votou contra ou a favor, porque até esse artifício sórdido que é a votação secreta eles usam, que não votemos em nenhum dos que estão lá agora, não são dignos da nossa confiança e muito menos do nosso respeito!
Sem mais...

sábado, 24 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Se não há pão, que comam brioches!"

"Se não há pão, que comam brioches!" Esta frase ficou famosa quando no final do século XVIII a aristocracia francesa tomou conhecimento das rebeliões do povo nas ruas porque já não suportava sustentar o luxo de poucos, enquanto eles, o povo, não tinha o que comer.
Historicamente, a classe política brasileira mantém uma postura arrogante e prepotente para com os seus "súditos", dos governantes para com os governados, dos que fazem as leis para os quais as leis foram criadas e, portanto, obrigados a cumpri-las. A relação se dá sempre assim, de cima para baixo!
A política, ou melhor dizendo, a conduta da grande maioria dos políticos brasileiros é aristocrática, alicerçada principalmente em privilégios e regalias, clientelista, discriminatória e autoritária. Tudo isso reflete o desprezo e desdenho desses "atores sociais" para com o povo e suas reais necessidades, o que, penso eu, foi fator determinante para a eclosão das recentes manifestações e protestos que ocorreram no Brasil. 
O jogo sórdido de interesses, de alianças políticas em proveito próprio e na maioria das vezes escusos, o troca-troca de favores, o nepotismo reinantes na política, há tempos que desvirtuou o verdadeiro sentido do texto constitucional, justiça, igualdade, liberdade, bem comum, bem da coletividade... e tantas outras expressões que parecem funcionar muito bem para enfeitar o papel. 
Que beleza de texto! Uma pena, porque não passa de texto, o que a realidade mostra chega a provocar enjoo, revolta... são regalias sem fim, a lei do faça o que eu mando, mas não preste atenção ao que eu faço, a mágica do fazer sumir o dinheiro público, isso para não dizer outra coisa... o jogo de interesses em todas as esferas, municipal, estadual e federal e uma prepotência e arrogância dessas figuras que beira à insanidade, algo como se depois de alcançada a condição de eleito, "aquele sujeito" estivesse acima e além de qualquer cidadão, inclusive dos que o elegeram!
Vou parando por aqui porque se eu fosse falar tudo que penso a respeito dos políticos brasileiros ou de como se faz política no Brasil, diria uma porção de palavrões, mas isso nunca foi do meu feitio.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Qual a sua fantasia?

Desde sempre as fantasias sexuais povoam a cabeça de homens e mulheres, com o tempo as concepções e deias a respeito delas foram se modificando, o que antes era considerado inaceitável, perversão ou mesmo algo sujo, espúrio ou sinônimo de insatisfação, atualmente vem sendo encarado como algo natural, comum, corriqueiro e até mesmo saudável a depender do tipo de fantasia. O tabu já vem sendo quebrado, desfeito e ainda bem, porque desejos, fantasias sexuais quem não as tem?
De acordo com os psicólogos, as fantasias sexuais servem para apimentar, incrementar a relação, a performance entre quatro paredes, seria aquilo que fornece um plus a mais, a lenha para queimar, o combustível adicional. 
De qualquer forma, elas ainda auxiliam no autoconhecimento sexual, na busca pela gostosa descoberta daquilo que é capaz de proporcionar mais prazer e satisfação. As fantasias acabam por descortinar, desvendar nossos anseios  mais profundos, onde e como desejamos ser tocados, de que forma e em que lugar isso nos faria ir mais longe, chegar ao ápice do prazer... o toque, a companhia, o local... muitas são as variantes, a imaginação é infinita e é aí que as fantasias têm início.
Porém, a realização da fantasia é algo que nem sempre acontece, e os motivos são muitos, especialmente a timidez, a vergonha em falar para o parceiro ou parceira surgem como a primeira grande barreira. Se abrir, falar das fantasias, vontades e desejos para a pessoa com quem se está é o primeiro passo e o mais decisivo para a sua realização, o importante é conhecer-se o mais possível para compartilhar com o outro o que te satisfaz.
É tarefa quase impossível controlar o próprio imaginário, e independente de sua realização ou não, as fantasias em sua grande maioria são saudáveis e muito importantes para a vida sexual porque são o seu tempero, sendo assim, nada melhor do que aproveitar o que elas podem nos oferecer!
E você, já fantasiou hoje?!

sábado, 10 de agosto de 2013

A parafernália das leis no Brasil

No Brasil existem leis para todos os gostos e estilos, é lei que não acaba mais. Penso que tantas leis assim e surgindo mais, são o reflexo de que a grande maioria delas apenas existe no plano teórico.
E o que são leis? De forma simplificada, as leis constituem a maneira pela qual o Estado impõe limites com o objetivo de manter a ordem pública. Mas por que no Brasil as leis parecem triplicar de quantidade se compararmos com outras nações? Será que para manter a ordem pública por aqui é mais difícil e por essa razão mais leis são necessárias? A quantidade delas é a solução?
Ora, do que adianta a quantidade sem a qualidade? E em se tratando de leis, a qualidade sem a aplicabilidade resolve? E se a aplicabilidade for só para alguns, como na maioria das vezes ocorre em nosso país? Importante ainda mencionar que para que a lei seja aplicada é preciso que a sociedade tenha consciência da mesma e passe a cobrar o seu cumprimento.
O problema não é apenas do legislador, não adianta reclamar do excesso de leis e por exemplo, não usar o cinto de segurança ou incomodar o vizinho ouvindo música em alto volume até tarde da noite.
São tantas questões para se começar a pensar o assunto, que quase não sobra espaço para as respostas, mesmo porque não existem respostas prontas e acabadas para isso como uma receita de bolo, porém, podemos fazer uma análise e tentar traçar ao menos um caminho coerente, sempre buscando o entendimento da questão.
Muitos dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira já seriam ao menos encaminhados no sentido positivo de uma solução se as leis que já existem saíssem do papel, lembrando que lei não é solução para tudo, ou fossem aplicadas indistintamente, sem qualquer necessidade de serem criadas mais e mais leis. Nesse caso, a população também exerce um importante papel já que muitas regras só serão eficazes se forem incorporadas culturalmente. Isso explica o fato de que quando as pessoas não se identificam culturalmente com a lei, elas tendem a não cumpri-la.
Outras questões mereceriam que as leis que as regulam fossem revistas, transformadas ou até mesmo refeitas, uma vez que estão obsoletas, existem por existir mas não têm como funcionar na prática, isso porque não mais abarcam a realidade, se encontram depositadas numa espécie de museu-gaveta.
A impressão que se tem é que se criou um monstro cujo DNA é essencialmente composto por leis e que agora ninguém, nem mesmo seus criadores sabem mais o que fazer com ele.
Aqui é como se lei fosse o remédio para todos os males, pronto, basta uma lei e tudo será resolvido, sem que se busque a raiz dos problemas, numa espécie de imposição de cima para baixo que quase sempre não funciona, e se não funciona, o que fazer? Basta criar uma nova lei, simples assim e começa tudo de novo!

sábado, 3 de agosto de 2013

Beijo...

Beijo é tudo de bom... 
beijo no rosto, estalado, beijo na testa, beijo meigo, suave, beijo no queixo, beijo manhoso...
beijo na boca... beijo de língua gostoso, molhado e cheio de tesão... 
beijo é intimidade, paixão, calor, suor, amor, excitação! 
Quem nunca ao beijar sentiu todas "aquelas" sensações, emoções?! 
Quem nunca sentiu aquele friozinho na barriga ao tocar os lábios de alguém? 
Que atire o primeiro beijo quem nunca sonhou com um tocar de lábios, a troca romântica de fluidos, um acariciar de línguas num instante perfeito, especial e eterno... 
O beijo é a linguagem mais pura e genuína do amor, pode ser o mais intenso dos atos, a mais profunda demonstração de carinho, que faz a alma tremer, o coração vibrar num instante mágico e sublime de intenso prazer...

terça-feira, 30 de julho de 2013

Voto é responsabilidade!

Em tempos em que se fala em reforma política, a gente se pergunta: e o voto, deixará de ser obrigatório?
Sei que essa não é nem de longe a questão mais importante quando o assunto é a reforma, mas é um questionamento que persiste.
Existem argumentos contrários e a favor da obrigatoriedade do voto, porém, não gostaria de me estender a respeito dos pormenores das argumentações, e sei que já existem inúmeros escritos que tão bem o fazem.
Apenas penso que em um país em que poucos, muito poucos têm consciência, e conhecimento para serem sujeitos e não objeto, para questionar e criticar, o voto obrigatório acaba por se tornar uma arma perigosa nas mãos dos manipuladores das massas. A quem serve o voto obrigatório? Alguns responderão que ele representa uma garantia, estariam analisando-o pela ótica de um direito. Ok, uma garantia, mas uma garantia para quem? Pois se o voto passasse a ser facultativo não se estaria retirando do cidadão o direito de votar, mas o livrando do fardo e da obrigação de comparecer às urnas. Me desculpem o uso da última expressão, mas em um país em que o voto é no mais das vezes utilizado enquanto moeda de troca, oportunidade de levar alguma vantagem, ganhar uma grana e por aí vai... o voto deixa de ser um ato cívico no qual o cidadão demonstra seu patriotismo e aí perde seu sentido, sua razão de ser e ainda coloca o país nas mãos de canalhas.
Fico pensando o que é pior, se é estar disposto a vender o voto (eleitor) ou estar disposto a comprá-lo (candidatos), algo do tipo "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha." Os dois acabam por se complementar numa simbiose sórdida, covarde e inconsequente!
Justamente por ser um ato tão importante, que exige muita responsabilidade, consciência, reflexão e principalmente amor pela Nação, é que o voto deveria ser facultativo.

sábado, 27 de julho de 2013

Prazer...

Até mesmo nas sociedades ditas "evoluídas", que respeitam as liberdades, a mulher foi historicamente reprimida em seus desejos sexuais sempre para se encaixar no perfil forjado por uma sociedade predominantemente machista. 
Reprimidas desde a infância as mulheres ou pelo menos boa parte delas não conhecem o próprio corpo ou sentem vergonha de se tocar para se conhecer. A própria masturbação que para os meninos é estimulada e incentivada, para as meninas ainda soa como algo proibido, vergonhoso e imoral, assim elas aprendem desde sempre. E o que dizer das ousadas preliminares, em que antes do ato sexual propriamente dito, ambos devem buscar "explorar" os corpos um do outro, sem limites e pela busca incessante e agradável do prazer? Para nossa sociedade e durante muito tempo coisas desse tipo, mulheres desejosas em explorar novas sensações eram e ainda são algo da ordem do imoral, do desnecessário e pecaminoso.
Mas felizmente as coisas estão mudando, lentamente é verdade, porém de forma contínua, a mulher aos poucos começa a tomar consciência da própria sexualidade, quer se tocar, se buscar para se autoconhecer, conhecer seu corpo, aquilo que lhe satisfaz e lhe dá prazer, só assim poderá mostrar ao parceiro o caminho que ele deve seguir para lhe proporcionar novas e maravilhosas sensações, prazer livre e irrestrito.
Chega de tanta hipocrisia, tabus e repressão, prazer é bom e não ficou só para os homens não!!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Papa chegou...

São tantas opiniões sobre a vinda do Papa, há argumentos para todos os gostos e preferências. Que o Papa Francisco parece ser gente boa, disso não posso duvidar, mostra uma humildade franciscana que agrada a muitos, sim, isso é admirável e até digno de nota. Porém, o que se discute vai muito além da personalidade do Papa do momento, é uma figura que traz consigo, que representa uma igreja, uma religião, uma visão de mundo, uma ideologia por muitos adotada e também imposta.
Bem, e como toda visão de mundo e toda ideologia pretende ser indiscutível, inquestionável e absoluta, quer apontar o que se deve pensar e como se deve pensar, aquilo que deve ser valorizado ou não, o que se deve ou não fazer, e tudo, tudo isso deve ser aceito sem que se possa pedir explicações, um verdadeiro dogma. Mas não estou aqui para fazer julgamentos, especialmente porque é inegável o fato de que todas, eu disse todas as religiões sofrem do mesmo mal da verdade absoluta, umas mais, outras menos, ao meu ver o que as torna melhor e diferentes umas das outras é justamente o grau de tolerância e porque não dizer de aceitação para com as demais. 
E finalmente não poderia deixar de comentar sobre alguns discursos que tenho visto sobre a vinda do Papa, do gasto público exorbitante para um Estado que se diz laico. É bem plausível esse tipo de discurso, concordo que se o Estado é laico, não poderia ou pelo menos não deveria pagar a conta e se o faz, deve fazê-lo também para outros líderes religiosos, ou o Estado além de não ser laico, é também católico? Aí não dá, não é?
 Vi algo que um internauta comentou e eu concordo plenamente: "Se o Estado é laico não deveria estar metido nisso e quem deveria custear a vinda do Papa é a igreja que ele representa, a igreja católica."

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Mulher é...

Mulher é...
Explosão de sensações, intensas emoções, desejos, excitação, fantasia, paixão, tesão...
No recôndito do seu ser guarda sonhos, ilusões, pensamentos inimagináveis, um mundo particular, infinito, enfeitado, bonito, colorido, vermelho-paixão, libido, pura energia, calor, suor, amor...um verdadeiro vulcão em erupção.
No cantinho que é todo seu, ela se libera, se solta, se lança e se mostra...
Como é bela e apaixonante, doce, suave, macia e excitante,
sedutora fonte inesgotável de prazer, simplesmente MULHER.

Betânia Barros

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A "res publica" é pública?!

A "res publica" ou coisa pública em um conceito simplificado quer significar aquilo que é de todos, é patrimônio que pertence à coletividade, assim sendo, a ela deve servir. 
Mas o que acontece em nosso país? Por que a coisa pública é vista e tratada por aqueles que a administram, como se fosse a extensão de sua casa, um bem particular?
Talvez porque predomine a ideia de que o que é de todos não pertence a ninguém e se não é de ninguém pode-se apoderar dela. Porém essa mentalidade, seja ela dolosa ou culposa, jamais deveria existir, posto que ao administrador da coisa pública e especialmente a ele cabe defendê-la, vigiá-la e cuidar para que seja usada em prol da coletividade sempre! Ao administrador foi confiada a "res publica", a ele foi dada a tarefa de zelar e distribuir, fazer com que os benefícios que ela proporciona, possam chegar a todos sem exceção. Mas o que se vê é justamente o inverso, o saque do que é do povo em benefício próprio, a gastança geral, todos querem "tirar uma casquinha" (eufemismo, rs)! Razão pela qual há que se ter bem definida a fronteira que separa o público do privado, as duas coisas guardam grandes distinções, até mesmo de natureza. 
De outro lado, o povo, não generalizando, é claro, trata o bem público com total desprezo, como se o que é público não prestasse e devesse ser destruído, dilapidado pelo simples fato de ser público, o pensamento segue mais ou menos esse raciocínio: tal bem é de político tal ( na maioria das vezes a função é confundida com a figura política), e se esse bem é de fulano, vamos destruí-lo, agindo assim acaba por depredar aquilo que ele mesmo "ajudou a adquirir."
Mudar essa forma de pensar é algo da ordem da educação e da conscientização, elementos indispensáveis à formação de cidadãos. Povo cidadão e político/administrador cidadão, ambos conscientes de que a coisa pública deve ser respeitada, cuidada e o principal, destinada à coletividade. Esse seria um bom começo!!!
Senhores políticos/administradores, vocês já são pagos e MUITO BEM pagos diga-se de passagem, para cuidar do "bolo" e distribuí-lo, a vocês foi confiada essa nobre missão, então ajam dignamente de forma a honrar o voto de confiança que lhes foi dado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Navarro e sua terra Natal.

Newton Navarro foi um pintor e escritor natalense que soube bem representar através da arte a sua cidade Natal, seu povo e seu cotidiano. Newton tinha uma alma impregnada da cidade de Natal, certa vez em viagem pela Europa, teria dito: 

"Eu não acho cidade mais bonita que Natal, nem rio mais bonito que o meu rio. Eu vi uma vez o Sena. Achei uma porcaria. Vi também o Tejo e achei também uma porcaria. Mas o Potengi não. Que Azul! E os morros que protegem a cidade? E as madrugadas? E as estrelas da manhã? Só em Natal tem essas coisas. A estrela repetida no forte da pedra...uma cidade coberta de elísios, embalada pela canção dos pescadores, enfeitada de um lado e de outro, rio e mar, pelos azuis e verdes e pelas jangadas. Quer cidade maior e melhor? Não existe. Nenhuma." (NAVARRO, 1974).

Aqui estão representadas algumas das suas telas, tenho comigo a réplica de duas delas:





terça-feira, 16 de julho de 2013

Direitos Humanos e não dos "manos"!

Falar em Direitos Humanos no Brasil é 'dar a cara à tapa,' o tema é dos mais polêmicos especialmente porque "todos" têm sua opinião a respeito, mesmo que nunca tenham sequer lido um único artigo ou matéria sobre o assunto. A maioria das discussões giram em torno do senso comum, de clichês regados a ódio que vão se disseminando tal qual um vírus. Funciona mais ou menos assim: escuta-se o que é divulgado em canais de comunicação como a televisão por exemplo, ou então a praga vai se espalhando de boca em boca mesmo, e aí, pronto a "opinião está formada"  e sem nenhum fundamento!
Os Direitos Humanos ou Direitos Fundamentais se levarmos em consideração o recorte geográfico ou territorial, têm uma história, uma luta pela sua consolidação e que não é de hoje, não é algo pronto e acabado, nem muito menos fruto de uma mente genial que disse que todo ser humano deve gozar de direitos humanos. A conquista de tais direitos se deu muitas vezes às custas da liberdade e da vida de muitos, tachar os Direitos Humanos levando em consideração um único viés, as condições sociais e históricas de um país e uma parte da população a que se dirigem, é enxergar a questão com apenas um olho, ou dizendo ainda melhor, é não enxergar, é como estar com uma venda nos olhos.
Ora, como o próprio nome diz, direito humano é direito de todo e qualquer ser humano e isso é óbvio não?! Tentar reduzir o seu alcance alegando que só os tem quem é bandido revela no mínimo ignorância, conhecimento mínimo sobre o assunto e o que é pior, é falar de algo ao nível do senso comum do tipo "Maria vai com as outras." Se assim fosse, então por que se falar em Direitos Humanos em questões relativas à ditadura, ou para as populações islâmicas, ou da exploração do trabalho em países como a China por exemplo, e o que dizer da fome na África? Veja quantas questões importantes e que dizem respeito diretamente aos Direitos Humanos e sua efetividade!!!
Entendo que em nosso país e também no que se refere aos Direitos Humanos há sim distorções, assim como há na política e em tantas outras esferas de igual importância, mas nosso empenho deve ser no sentido de esclarecer, se informar e informar, fiscalizar, conscientizar e cobrar e não de sair destilando um ódio despido de qualquer fundamento contra algo que não se conhece.
Os Direitos Humanos são muito mais abrangentes que os "direitos dos manos" e renegá-los é uma tentativa de renunciar (mesmo sem poder, porque tais direitos são irrenunciáveis) à condição de ser humano, de ser de direitos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Essa tal mentalidade medíocre...

Em que mundo vivemos hoje? As vezes temos a sensação de que está tudo de cabeça para baixo, inversão de valores, contradições, barbárie, individualismos... vivemos em tempos de aparência, qual o seu cartão de visitas?!
O que importa é o prazer, o instante, o momento, o consumo, o ter e para isso, tudo é válido, não importa os meios de que se utilize. Tempos de incertezas, quebra de paradigmas, valorização do efêmero, do desvalor, da fragmentação, do niilismo, do narcisismo e do hedonismo. Saímos do discurso do absoluto e caímos no relativismo desenfreado, o que também é perigoso. Ninguém acredita mais em um ideal comum, os planos se dão na esfera individual como se o mundo fosse apenas o espaço do EU, do EGO.
Como já diziam os mais velhos: nem tanto, nem tão pouco, isso porque sempre que o ser humano resolve abraçar uma "ideologia" e rechaçar todo o resto, acaba caindo no abismo profundo e tirânico da verdade absoluta. 
Pensar nisso, me fez refletir acerca dos protestos e das manifestações que ocorreram recentemente no Brasil, das críticas e impropérios dirigidos às pessoas que estavam nas ruas. Alguns diziam: "essa gente só quer se mostrar" ou então, "estão aí para tirar alguma vantagem, estão em proveito próprio," "são vagabundos, desocupados" e tantos outros adjetivos nada amistosos. E eu pergunto: será que é tão difícil assim acreditar em um ideal coletivo, acreditar que as pessoas querem mudanças reais e que tragam benefícios comuns, em prol até mesmo daqueles que não apenas cruzaram os braços, mas também despejaram seu ódio contra o movimento? Será tudo isso fruto dessa época meio louca que os estudiosos chamam de pós-modernidade? E por fim, e não menos importante questionar, o que nos reserva essa tal mentalidade?

domingo, 14 de julho de 2013

Feliz Dia Nacional do Homem!

Homem é... tudo de bom, cavalheiro, gentil, carinhoso, poderoso, maravilhoso, gostoso, potente, uma explosão de testosterona, um pão, herói, mocinho, é aquele que protege, que dá calor, que nos completa em todos os sentidos!
Calma!!! Se você é homem e acredita que não está com essa bola toda, não se desespere, a primeira condição para que seja assim você já tem: você é homem, quanto ao resto, ah, o resto só depende de você!
Feliz Merecido Dia Nacional do Homem!!!
Betânia Barros

O Tempo e a Arte...

Os relógios derretidos de Salvador Dalí representados no quadro "A Persistência da Memória", me chamaram logo a atenção desde a primeira vez que tive o prazer de contemplá-los. Talvez por ser surreal, mas com um toque digamos, sutil e ao mesmo tempo arrebatador de realidade. A arte tem esse dom de ser e não ser, de significados múltiplos a depender do olhar de quem a aprecia, e não só do olhar, mas também do contexto e do estado de espírito de quem a vê. 
A obra de Dalí logo nos remete à ideia de tempo, sua fluidez, da natureza de algo quase inexplicável, do domínio se é que existe, apenas e talvez da filosofia. Tentar definir o tempo em palavras não é tarefa das mais simples, porém a arte toca mais de perto a alma, seus anseios, sentidos e aflições e por essa razão consegue traduzir de forma mais aproximada aquilo que o ser humano carrega no seu íntimo, aquilo que traz no seu âmago... Não se pode se apropriar do tempo, pará-lo ou aprisioná-lo, nem mesmo a memória é capaz de fazê-lo. 
A obra de Dalí é de uma sutileza, mas ao mesmo tempo de uma voracidade, intensidade impressionantes, sempre que a contemplo é como se fosse a primeira vez e me deleito com o que vejo, com o que sinto, com as sensações que ela me causa.

Os Estados Unidos espiam pelo buraco da fechadura

 Não é novidade que os Estados Unidos espia pelo buraco da fechadura, mas desta vez alguém disse e provou o que disse. É o jeito norte-americano de agir: pelas costas, usando de trapaças, meios espúrios entre outras coisas para manter tudo sob controle, sob o seu controle. Alguém ficou surpreso ao saber disso? Não, por mais absurdo que possa parecer, não foi exatamente um espanto, mas uma constatação! E não é sempre assim? Se eles não conseguem o que querem ideologicamente, ou na base da esperteza e da malandragem, partem para a força! Natural que seja assim? Não! Não nos conformemos nunca com a ideia de que os mais fortes podem tudo sobre os mais fracos.
Importa ainda destacar a esse respeito que a priori o que está em jogo é a soberania de cada país alvo das espionagens e como se isso não bastasse, também os direitos individuais e inalienáveis dos seus cidadãos como a privacidade por exemplo. Questões sérias, de grande relevância e que merecem resposta!
E o Edward Snowden? Torço muito para que encontre logo asilo político e consiga chegar lá.

Fotografia também é arte!

Particularmente achei bela a mostra fotográfica representando os estágios da vida da mulher, é diferente, é ousado... é arte!

sábado, 13 de julho de 2013

Dia do Rock!?

Rock é bom, faz bem e serve para uma porção de coisas, dá até pra dançar, porém, sua maior utilidade mesmo é a esperança, pois com tanto lixo por aí, é muito bom saber que podemos nos refugiar na boa música, um alívio para os ouvidos (a depender do tipo de rock que se aprecia, rs). Emfim, a data é simbólica, mas representativa, mesmo que dia do Rock seja todos os dias! Salve o Rock, Salve Raul!!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Polêmica na novela de novo!

A personagem da atriz Carol Castro na novela Amor à vida está dando no que falar, e deve estar mesmo porque até eu que não acompanho a referida novela já estou por dentro da polêmica. É que a atriz interpreta uma advogada, até aí tudo bem, normal, se não fosse um pequeno detalhe: na trama a advogada aconselha seus clientes a mentir em juízo, isso mesmo! 
Acontece que já começam a se levantar vozes de pessoas do meio que com razão consideram a conduta da personagem "imoral e antiética." De fato, concordo, não é mesmo uma postura respeitável, mas como dizem, a arte imita a vida e posturas indecentes existem em todos os meios infelizmente. 
Encerro apenas fazendo um adendo: a Rede Globo se defendeu das críticas alegando que suas novelas são obra da ficção, e que não têm compromisso com a realidade. Discordo, quantas vezes já vi a mesma emissora espalhar pelos quatro ventos que determinadas tramas de suas novelas estavam abrindo os olhos da população para as questões nelas abordadas, se despertam a população para o bem, podem despertar para o mal, fomentando ainda mais uma certa má fama que o advogado tem!  
Muitos têm questionado acerca da continuidade das manifestações que vem ocorrendo pelo Brasil. É um verdadeiro turbilhão de perguntas, de críticas, até os que se dizem a favor em algum momento ou aspecto já criticaram o movimento. 
O fato é que mesmo não sendo uma coisa totalmente nova, protestos e manifestações já houveram antes, porém o contexto, a atual conjuntura política, entre outras coisas, tornam o momento digamos, singular, ímpar por assim dizer. Alguns críticos dizem até mesmo que o "povo" caminha sem cabeça, que não sabem para onde estão indo, onde tudo isso vai parar, etc, etc e etc.
 E eu digo: pode até ser uma caminhada da qual não se sabe o destino, mas com certeza sabe-se a razão, os motivos pelos quais foram impulsionados a caminhar, a estar nas ruas, a não se calar! Se isso é importante? Claro que é, isso ao menos nos tira da imobilidade, da apatia política em busca da valorização de novas formas de participação cidadã. Serve entre outras coisas de alerta para aqueles que precisam do povo a cada pleito, de que existe uma insatisfação generalizada que não é de hoje, não é de ontem, nem desse ou daquele governo, mas que precisa ser ouvida e atendida.

Chegando...

Este espaço pretende ser a mistura de muitas coisas, já que não me detenho a um único assunto, a uma única seara. Poesia, política, filosofia, direito, sociedade, sexo, idiossincrasias, notícias eventualmente, opinião, comportamento... tomara que consiga dar conta e tomara que quem passe por aqui goste!