terça-feira, 30 de julho de 2013

Voto é responsabilidade!

Em tempos em que se fala em reforma política, a gente se pergunta: e o voto, deixará de ser obrigatório?
Sei que essa não é nem de longe a questão mais importante quando o assunto é a reforma, mas é um questionamento que persiste.
Existem argumentos contrários e a favor da obrigatoriedade do voto, porém, não gostaria de me estender a respeito dos pormenores das argumentações, e sei que já existem inúmeros escritos que tão bem o fazem.
Apenas penso que em um país em que poucos, muito poucos têm consciência, e conhecimento para serem sujeitos e não objeto, para questionar e criticar, o voto obrigatório acaba por se tornar uma arma perigosa nas mãos dos manipuladores das massas. A quem serve o voto obrigatório? Alguns responderão que ele representa uma garantia, estariam analisando-o pela ótica de um direito. Ok, uma garantia, mas uma garantia para quem? Pois se o voto passasse a ser facultativo não se estaria retirando do cidadão o direito de votar, mas o livrando do fardo e da obrigação de comparecer às urnas. Me desculpem o uso da última expressão, mas em um país em que o voto é no mais das vezes utilizado enquanto moeda de troca, oportunidade de levar alguma vantagem, ganhar uma grana e por aí vai... o voto deixa de ser um ato cívico no qual o cidadão demonstra seu patriotismo e aí perde seu sentido, sua razão de ser e ainda coloca o país nas mãos de canalhas.
Fico pensando o que é pior, se é estar disposto a vender o voto (eleitor) ou estar disposto a comprá-lo (candidatos), algo do tipo "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha." Os dois acabam por se complementar numa simbiose sórdida, covarde e inconsequente!
Justamente por ser um ato tão importante, que exige muita responsabilidade, consciência, reflexão e principalmente amor pela Nação, é que o voto deveria ser facultativo.

sábado, 27 de julho de 2013

Prazer...

Até mesmo nas sociedades ditas "evoluídas", que respeitam as liberdades, a mulher foi historicamente reprimida em seus desejos sexuais sempre para se encaixar no perfil forjado por uma sociedade predominantemente machista. 
Reprimidas desde a infância as mulheres ou pelo menos boa parte delas não conhecem o próprio corpo ou sentem vergonha de se tocar para se conhecer. A própria masturbação que para os meninos é estimulada e incentivada, para as meninas ainda soa como algo proibido, vergonhoso e imoral, assim elas aprendem desde sempre. E o que dizer das ousadas preliminares, em que antes do ato sexual propriamente dito, ambos devem buscar "explorar" os corpos um do outro, sem limites e pela busca incessante e agradável do prazer? Para nossa sociedade e durante muito tempo coisas desse tipo, mulheres desejosas em explorar novas sensações eram e ainda são algo da ordem do imoral, do desnecessário e pecaminoso.
Mas felizmente as coisas estão mudando, lentamente é verdade, porém de forma contínua, a mulher aos poucos começa a tomar consciência da própria sexualidade, quer se tocar, se buscar para se autoconhecer, conhecer seu corpo, aquilo que lhe satisfaz e lhe dá prazer, só assim poderá mostrar ao parceiro o caminho que ele deve seguir para lhe proporcionar novas e maravilhosas sensações, prazer livre e irrestrito.
Chega de tanta hipocrisia, tabus e repressão, prazer é bom e não ficou só para os homens não!!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Papa chegou...

São tantas opiniões sobre a vinda do Papa, há argumentos para todos os gostos e preferências. Que o Papa Francisco parece ser gente boa, disso não posso duvidar, mostra uma humildade franciscana que agrada a muitos, sim, isso é admirável e até digno de nota. Porém, o que se discute vai muito além da personalidade do Papa do momento, é uma figura que traz consigo, que representa uma igreja, uma religião, uma visão de mundo, uma ideologia por muitos adotada e também imposta.
Bem, e como toda visão de mundo e toda ideologia pretende ser indiscutível, inquestionável e absoluta, quer apontar o que se deve pensar e como se deve pensar, aquilo que deve ser valorizado ou não, o que se deve ou não fazer, e tudo, tudo isso deve ser aceito sem que se possa pedir explicações, um verdadeiro dogma. Mas não estou aqui para fazer julgamentos, especialmente porque é inegável o fato de que todas, eu disse todas as religiões sofrem do mesmo mal da verdade absoluta, umas mais, outras menos, ao meu ver o que as torna melhor e diferentes umas das outras é justamente o grau de tolerância e porque não dizer de aceitação para com as demais. 
E finalmente não poderia deixar de comentar sobre alguns discursos que tenho visto sobre a vinda do Papa, do gasto público exorbitante para um Estado que se diz laico. É bem plausível esse tipo de discurso, concordo que se o Estado é laico, não poderia ou pelo menos não deveria pagar a conta e se o faz, deve fazê-lo também para outros líderes religiosos, ou o Estado além de não ser laico, é também católico? Aí não dá, não é?
 Vi algo que um internauta comentou e eu concordo plenamente: "Se o Estado é laico não deveria estar metido nisso e quem deveria custear a vinda do Papa é a igreja que ele representa, a igreja católica."

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Mulher é...

Mulher é...
Explosão de sensações, intensas emoções, desejos, excitação, fantasia, paixão, tesão...
No recôndito do seu ser guarda sonhos, ilusões, pensamentos inimagináveis, um mundo particular, infinito, enfeitado, bonito, colorido, vermelho-paixão, libido, pura energia, calor, suor, amor...um verdadeiro vulcão em erupção.
No cantinho que é todo seu, ela se libera, se solta, se lança e se mostra...
Como é bela e apaixonante, doce, suave, macia e excitante,
sedutora fonte inesgotável de prazer, simplesmente MULHER.

Betânia Barros

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A "res publica" é pública?!

A "res publica" ou coisa pública em um conceito simplificado quer significar aquilo que é de todos, é patrimônio que pertence à coletividade, assim sendo, a ela deve servir. 
Mas o que acontece em nosso país? Por que a coisa pública é vista e tratada por aqueles que a administram, como se fosse a extensão de sua casa, um bem particular?
Talvez porque predomine a ideia de que o que é de todos não pertence a ninguém e se não é de ninguém pode-se apoderar dela. Porém essa mentalidade, seja ela dolosa ou culposa, jamais deveria existir, posto que ao administrador da coisa pública e especialmente a ele cabe defendê-la, vigiá-la e cuidar para que seja usada em prol da coletividade sempre! Ao administrador foi confiada a "res publica", a ele foi dada a tarefa de zelar e distribuir, fazer com que os benefícios que ela proporciona, possam chegar a todos sem exceção. Mas o que se vê é justamente o inverso, o saque do que é do povo em benefício próprio, a gastança geral, todos querem "tirar uma casquinha" (eufemismo, rs)! Razão pela qual há que se ter bem definida a fronteira que separa o público do privado, as duas coisas guardam grandes distinções, até mesmo de natureza. 
De outro lado, o povo, não generalizando, é claro, trata o bem público com total desprezo, como se o que é público não prestasse e devesse ser destruído, dilapidado pelo simples fato de ser público, o pensamento segue mais ou menos esse raciocínio: tal bem é de político tal ( na maioria das vezes a função é confundida com a figura política), e se esse bem é de fulano, vamos destruí-lo, agindo assim acaba por depredar aquilo que ele mesmo "ajudou a adquirir."
Mudar essa forma de pensar é algo da ordem da educação e da conscientização, elementos indispensáveis à formação de cidadãos. Povo cidadão e político/administrador cidadão, ambos conscientes de que a coisa pública deve ser respeitada, cuidada e o principal, destinada à coletividade. Esse seria um bom começo!!!
Senhores políticos/administradores, vocês já são pagos e MUITO BEM pagos diga-se de passagem, para cuidar do "bolo" e distribuí-lo, a vocês foi confiada essa nobre missão, então ajam dignamente de forma a honrar o voto de confiança que lhes foi dado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Navarro e sua terra Natal.

Newton Navarro foi um pintor e escritor natalense que soube bem representar através da arte a sua cidade Natal, seu povo e seu cotidiano. Newton tinha uma alma impregnada da cidade de Natal, certa vez em viagem pela Europa, teria dito: 

"Eu não acho cidade mais bonita que Natal, nem rio mais bonito que o meu rio. Eu vi uma vez o Sena. Achei uma porcaria. Vi também o Tejo e achei também uma porcaria. Mas o Potengi não. Que Azul! E os morros que protegem a cidade? E as madrugadas? E as estrelas da manhã? Só em Natal tem essas coisas. A estrela repetida no forte da pedra...uma cidade coberta de elísios, embalada pela canção dos pescadores, enfeitada de um lado e de outro, rio e mar, pelos azuis e verdes e pelas jangadas. Quer cidade maior e melhor? Não existe. Nenhuma." (NAVARRO, 1974).

Aqui estão representadas algumas das suas telas, tenho comigo a réplica de duas delas:





terça-feira, 16 de julho de 2013

Direitos Humanos e não dos "manos"!

Falar em Direitos Humanos no Brasil é 'dar a cara à tapa,' o tema é dos mais polêmicos especialmente porque "todos" têm sua opinião a respeito, mesmo que nunca tenham sequer lido um único artigo ou matéria sobre o assunto. A maioria das discussões giram em torno do senso comum, de clichês regados a ódio que vão se disseminando tal qual um vírus. Funciona mais ou menos assim: escuta-se o que é divulgado em canais de comunicação como a televisão por exemplo, ou então a praga vai se espalhando de boca em boca mesmo, e aí, pronto a "opinião está formada"  e sem nenhum fundamento!
Os Direitos Humanos ou Direitos Fundamentais se levarmos em consideração o recorte geográfico ou territorial, têm uma história, uma luta pela sua consolidação e que não é de hoje, não é algo pronto e acabado, nem muito menos fruto de uma mente genial que disse que todo ser humano deve gozar de direitos humanos. A conquista de tais direitos se deu muitas vezes às custas da liberdade e da vida de muitos, tachar os Direitos Humanos levando em consideração um único viés, as condições sociais e históricas de um país e uma parte da população a que se dirigem, é enxergar a questão com apenas um olho, ou dizendo ainda melhor, é não enxergar, é como estar com uma venda nos olhos.
Ora, como o próprio nome diz, direito humano é direito de todo e qualquer ser humano e isso é óbvio não?! Tentar reduzir o seu alcance alegando que só os tem quem é bandido revela no mínimo ignorância, conhecimento mínimo sobre o assunto e o que é pior, é falar de algo ao nível do senso comum do tipo "Maria vai com as outras." Se assim fosse, então por que se falar em Direitos Humanos em questões relativas à ditadura, ou para as populações islâmicas, ou da exploração do trabalho em países como a China por exemplo, e o que dizer da fome na África? Veja quantas questões importantes e que dizem respeito diretamente aos Direitos Humanos e sua efetividade!!!
Entendo que em nosso país e também no que se refere aos Direitos Humanos há sim distorções, assim como há na política e em tantas outras esferas de igual importância, mas nosso empenho deve ser no sentido de esclarecer, se informar e informar, fiscalizar, conscientizar e cobrar e não de sair destilando um ódio despido de qualquer fundamento contra algo que não se conhece.
Os Direitos Humanos são muito mais abrangentes que os "direitos dos manos" e renegá-los é uma tentativa de renunciar (mesmo sem poder, porque tais direitos são irrenunciáveis) à condição de ser humano, de ser de direitos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Essa tal mentalidade medíocre...

Em que mundo vivemos hoje? As vezes temos a sensação de que está tudo de cabeça para baixo, inversão de valores, contradições, barbárie, individualismos... vivemos em tempos de aparência, qual o seu cartão de visitas?!
O que importa é o prazer, o instante, o momento, o consumo, o ter e para isso, tudo é válido, não importa os meios de que se utilize. Tempos de incertezas, quebra de paradigmas, valorização do efêmero, do desvalor, da fragmentação, do niilismo, do narcisismo e do hedonismo. Saímos do discurso do absoluto e caímos no relativismo desenfreado, o que também é perigoso. Ninguém acredita mais em um ideal comum, os planos se dão na esfera individual como se o mundo fosse apenas o espaço do EU, do EGO.
Como já diziam os mais velhos: nem tanto, nem tão pouco, isso porque sempre que o ser humano resolve abraçar uma "ideologia" e rechaçar todo o resto, acaba caindo no abismo profundo e tirânico da verdade absoluta. 
Pensar nisso, me fez refletir acerca dos protestos e das manifestações que ocorreram recentemente no Brasil, das críticas e impropérios dirigidos às pessoas que estavam nas ruas. Alguns diziam: "essa gente só quer se mostrar" ou então, "estão aí para tirar alguma vantagem, estão em proveito próprio," "são vagabundos, desocupados" e tantos outros adjetivos nada amistosos. E eu pergunto: será que é tão difícil assim acreditar em um ideal coletivo, acreditar que as pessoas querem mudanças reais e que tragam benefícios comuns, em prol até mesmo daqueles que não apenas cruzaram os braços, mas também despejaram seu ódio contra o movimento? Será tudo isso fruto dessa época meio louca que os estudiosos chamam de pós-modernidade? E por fim, e não menos importante questionar, o que nos reserva essa tal mentalidade?

domingo, 14 de julho de 2013

Feliz Dia Nacional do Homem!

Homem é... tudo de bom, cavalheiro, gentil, carinhoso, poderoso, maravilhoso, gostoso, potente, uma explosão de testosterona, um pão, herói, mocinho, é aquele que protege, que dá calor, que nos completa em todos os sentidos!
Calma!!! Se você é homem e acredita que não está com essa bola toda, não se desespere, a primeira condição para que seja assim você já tem: você é homem, quanto ao resto, ah, o resto só depende de você!
Feliz Merecido Dia Nacional do Homem!!!
Betânia Barros

O Tempo e a Arte...

Os relógios derretidos de Salvador Dalí representados no quadro "A Persistência da Memória", me chamaram logo a atenção desde a primeira vez que tive o prazer de contemplá-los. Talvez por ser surreal, mas com um toque digamos, sutil e ao mesmo tempo arrebatador de realidade. A arte tem esse dom de ser e não ser, de significados múltiplos a depender do olhar de quem a aprecia, e não só do olhar, mas também do contexto e do estado de espírito de quem a vê. 
A obra de Dalí logo nos remete à ideia de tempo, sua fluidez, da natureza de algo quase inexplicável, do domínio se é que existe, apenas e talvez da filosofia. Tentar definir o tempo em palavras não é tarefa das mais simples, porém a arte toca mais de perto a alma, seus anseios, sentidos e aflições e por essa razão consegue traduzir de forma mais aproximada aquilo que o ser humano carrega no seu íntimo, aquilo que traz no seu âmago... Não se pode se apropriar do tempo, pará-lo ou aprisioná-lo, nem mesmo a memória é capaz de fazê-lo. 
A obra de Dalí é de uma sutileza, mas ao mesmo tempo de uma voracidade, intensidade impressionantes, sempre que a contemplo é como se fosse a primeira vez e me deleito com o que vejo, com o que sinto, com as sensações que ela me causa.

Os Estados Unidos espiam pelo buraco da fechadura

 Não é novidade que os Estados Unidos espia pelo buraco da fechadura, mas desta vez alguém disse e provou o que disse. É o jeito norte-americano de agir: pelas costas, usando de trapaças, meios espúrios entre outras coisas para manter tudo sob controle, sob o seu controle. Alguém ficou surpreso ao saber disso? Não, por mais absurdo que possa parecer, não foi exatamente um espanto, mas uma constatação! E não é sempre assim? Se eles não conseguem o que querem ideologicamente, ou na base da esperteza e da malandragem, partem para a força! Natural que seja assim? Não! Não nos conformemos nunca com a ideia de que os mais fortes podem tudo sobre os mais fracos.
Importa ainda destacar a esse respeito que a priori o que está em jogo é a soberania de cada país alvo das espionagens e como se isso não bastasse, também os direitos individuais e inalienáveis dos seus cidadãos como a privacidade por exemplo. Questões sérias, de grande relevância e que merecem resposta!
E o Edward Snowden? Torço muito para que encontre logo asilo político e consiga chegar lá.

Fotografia também é arte!

Particularmente achei bela a mostra fotográfica representando os estágios da vida da mulher, é diferente, é ousado... é arte!

sábado, 13 de julho de 2013

Dia do Rock!?

Rock é bom, faz bem e serve para uma porção de coisas, dá até pra dançar, porém, sua maior utilidade mesmo é a esperança, pois com tanto lixo por aí, é muito bom saber que podemos nos refugiar na boa música, um alívio para os ouvidos (a depender do tipo de rock que se aprecia, rs). Emfim, a data é simbólica, mas representativa, mesmo que dia do Rock seja todos os dias! Salve o Rock, Salve Raul!!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Polêmica na novela de novo!

A personagem da atriz Carol Castro na novela Amor à vida está dando no que falar, e deve estar mesmo porque até eu que não acompanho a referida novela já estou por dentro da polêmica. É que a atriz interpreta uma advogada, até aí tudo bem, normal, se não fosse um pequeno detalhe: na trama a advogada aconselha seus clientes a mentir em juízo, isso mesmo! 
Acontece que já começam a se levantar vozes de pessoas do meio que com razão consideram a conduta da personagem "imoral e antiética." De fato, concordo, não é mesmo uma postura respeitável, mas como dizem, a arte imita a vida e posturas indecentes existem em todos os meios infelizmente. 
Encerro apenas fazendo um adendo: a Rede Globo se defendeu das críticas alegando que suas novelas são obra da ficção, e que não têm compromisso com a realidade. Discordo, quantas vezes já vi a mesma emissora espalhar pelos quatro ventos que determinadas tramas de suas novelas estavam abrindo os olhos da população para as questões nelas abordadas, se despertam a população para o bem, podem despertar para o mal, fomentando ainda mais uma certa má fama que o advogado tem!  
Muitos têm questionado acerca da continuidade das manifestações que vem ocorrendo pelo Brasil. É um verdadeiro turbilhão de perguntas, de críticas, até os que se dizem a favor em algum momento ou aspecto já criticaram o movimento. 
O fato é que mesmo não sendo uma coisa totalmente nova, protestos e manifestações já houveram antes, porém o contexto, a atual conjuntura política, entre outras coisas, tornam o momento digamos, singular, ímpar por assim dizer. Alguns críticos dizem até mesmo que o "povo" caminha sem cabeça, que não sabem para onde estão indo, onde tudo isso vai parar, etc, etc e etc.
 E eu digo: pode até ser uma caminhada da qual não se sabe o destino, mas com certeza sabe-se a razão, os motivos pelos quais foram impulsionados a caminhar, a estar nas ruas, a não se calar! Se isso é importante? Claro que é, isso ao menos nos tira da imobilidade, da apatia política em busca da valorização de novas formas de participação cidadã. Serve entre outras coisas de alerta para aqueles que precisam do povo a cada pleito, de que existe uma insatisfação generalizada que não é de hoje, não é de ontem, nem desse ou daquele governo, mas que precisa ser ouvida e atendida.

Chegando...

Este espaço pretende ser a mistura de muitas coisas, já que não me detenho a um único assunto, a uma única seara. Poesia, política, filosofia, direito, sociedade, sexo, idiossincrasias, notícias eventualmente, opinião, comportamento... tomara que consiga dar conta e tomara que quem passe por aqui goste!