segunda-feira, 15 de julho de 2013

Essa tal mentalidade medíocre...

Em que mundo vivemos hoje? As vezes temos a sensação de que está tudo de cabeça para baixo, inversão de valores, contradições, barbárie, individualismos... vivemos em tempos de aparência, qual o seu cartão de visitas?!
O que importa é o prazer, o instante, o momento, o consumo, o ter e para isso, tudo é válido, não importa os meios de que se utilize. Tempos de incertezas, quebra de paradigmas, valorização do efêmero, do desvalor, da fragmentação, do niilismo, do narcisismo e do hedonismo. Saímos do discurso do absoluto e caímos no relativismo desenfreado, o que também é perigoso. Ninguém acredita mais em um ideal comum, os planos se dão na esfera individual como se o mundo fosse apenas o espaço do EU, do EGO.
Como já diziam os mais velhos: nem tanto, nem tão pouco, isso porque sempre que o ser humano resolve abraçar uma "ideologia" e rechaçar todo o resto, acaba caindo no abismo profundo e tirânico da verdade absoluta. 
Pensar nisso, me fez refletir acerca dos protestos e das manifestações que ocorreram recentemente no Brasil, das críticas e impropérios dirigidos às pessoas que estavam nas ruas. Alguns diziam: "essa gente só quer se mostrar" ou então, "estão aí para tirar alguma vantagem, estão em proveito próprio," "são vagabundos, desocupados" e tantos outros adjetivos nada amistosos. E eu pergunto: será que é tão difícil assim acreditar em um ideal coletivo, acreditar que as pessoas querem mudanças reais e que tragam benefícios comuns, em prol até mesmo daqueles que não apenas cruzaram os braços, mas também despejaram seu ódio contra o movimento? Será tudo isso fruto dessa época meio louca que os estudiosos chamam de pós-modernidade? E por fim, e não menos importante questionar, o que nos reserva essa tal mentalidade?

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